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Acesso fotos 2

Fotos da comemoração do Torneio de Acesso de 1967



Padre Jorge reza missa de ação de graças na noite de 16 de janeiro de 1968 na Igreja Imaculada Conceição



Participantes da missa. A Igreja situava-se onde hoje encontra-se o salão de festas da Matriz da Vila Rezende.



Técnico Reinganeschi, presidente Humberto D’Abronzo e Padre Jorge durante partida para São Paulo em 17 de janeiro de 1968



Missa : Humberto D’Abronzo, Rocha Netto, massagista Índio (atrás de camiseta branca), ? e Nico Fidélis



Padre Jorge abençoa jogadores



Irmã Maria H. Moraes diretora do Instituto Baroneza de Rezende em visita feita no dia 16 de janeiro de 1968 apertando a mão do arqueiro Claudinei, Humberto D’Abronzo e o técnico Reganeschi – antes missa feita na Igreja Imaculada Conceição. Foto de Cícero Correa dos Santos



Padre Jorge auxiliado por Humberto D’Abronzo abençoa os jogadores. Ao Jornal de Piracicaba do dia 17 de janeiro de 1968, Padre Jorge disse ter se lembrado neste ato do Monsenhor Gerônymo Gallo a quem acompanhou quando era auxiliar de missas (coroinha) uma década antes.




Rocha Netto, Cícero Correa dos Santos e ?



Comemoração no Café Tahiti


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Jornal Piracicabano 2

Tatuzinho fotos 4

Tatuzinho em fotos



Caminhões da frota da Tatuzinho, anos 50



Lateral de um dos prédios da Indústria



Anos 50. Etapa de embalamento das garrafas com papel de seda e encaixotamento para venda



Estacionamento da empresa nos anos 50, na Vila Rezende



Tonéis em que a caninha tomada o aroma “blended” , como o whisky



Sede da empresa, nos anos 40



Caminhão de distribuição dos refrigerantes nos anos 30



Anos 40. Funcionários junto ao caminhão que entregava refrigerantes e a caninha (embalada em seda branca, parte traseira do caminhão)



Tomou um gole e foi escrever a placa ! Deu no que deu !!!



Máquina de engarrafamento da caninha



Funcionários e diretores na sede da empresa, 1955


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Comunica ?

Com quem você se comunica ?


* Edson Rontani Jr.


   Você utiliza muitos termos técnicos quando conversa com alguém ou escreve para alguém? O recurso de termos específicos pode deixar você falando com as paredes e não ter o retorno desejado. Isso ocorre principalmente na comunicação escrita, através da publicidade veiculada em informativos, jornais e revistas.
   Por vivermos no interior, não damos crédito ao papel do publicitário, do comunicador ou do marketeiro. Por mais primitiva que seja a comunicação, existem técnicas para atingir o público-alvo desejado e para chegar-se à esta regra, é preciso conhecimento. Em contrapartida, é comum encontrar aberrações comumentemente na comunicação, muitas vezes pelo excesso de preocupação que se tem com aquele contrato firmado do que com relação a sua comunicabilidade e, em conseqüência, o resultado esperado, que é a venda.
   Para se escrever bem é preciso ler muito. No Brasil, 40 mil livros são publicados por ano. Quantos livros lemos ao ano ? Com o advento da internet devemos também ter um senso crítico do que somos alvo, pois muito do que recebemos não possui total veracidade dos fatos apresentados e a comunicação utilizada pode corresponder ao apertar a descarga de um vaso sanitário.
   Tome cuidado ao se comunicar. Recente pesquisa publicada pela revista Veja demonstra que o grau de capacidade de leitura do brasileiro de nível médio correspondente ao entendimento de um operário da construção civil dos Estados Unidos.
   Procure não enfeitar sua comunicação com termos técnicos, científicos ou complicados. Seja o mais popular possível. Use frases curtas. Pensar bem significa comunicar bem. Aquelas regrinhas que aprendemos no ensino fundamental ou no primário (para os antigos, como eu) ainda hoje valem.
* o autor é jornalista e editor responsável pelo InformAtivo


PERFIL DA POPULAÇÃO ALFABETIZADA
Dados : IBOPE
34% Conseguem compreender textos curtos e anúncios


37% Conseguem compreender textos pouco extensos, como reportagens de jornais


29% Conseguem ler e compreender textos longos e opinar sobre os elementos da escrita


 

Melhores

Mudei eu ?

 

Mudou o mundo ou mudei eu ?

 

* Edson Rontani Jr.

 

“Atentado terrorista deixa 1.500 mortos”, ouvi no rádio dias atrás ao me levantar para mais um dia de trabalho. “Puxa ! 1.500 mortos é um número elevado”, matutei ainda incrédulo, pensando que talvez esta cifra fosse efeito do sono. Em seguida, busquei completar a informação ligando a tv e, mais tarde acessando a Internet. Ou o locutor da emissora de rádio se enganou ou realmente eu estava ensonado. Foram cerca de 180 mortes nas explosões de trens na Espanha ocorridas no dia 11 passado.

 

A notícia choca como chocou o 11 de setembro de 2001. Não sei ao certo qual é a informação mais castigante para nossas mentes. Imaginar, sem ter o acesso às imagens, que diversos trens explodiram ou assistir ao vivo os jatos serem lançados no World Trade Center. Uma imagem mostra tudo. Mostra aquilo que nem pensamos que poderia ocorrer. Já a interpretação do fato – que nos chega, como neste caso, via rádio – pode fazer com que imaginemos um fato simples, sem nos darmos conta de seu complexo estado caótico. A certeza é que as imagens justificam nossa incredulidade diante da bestialidade humana.

 

Por mais sarcástica que seja uma atitude terrorista, o efeito é inimaginável até mesmo para o seu executor. Isso, vimos quando Osama Bin Laden confessou em entrevista exibida no ocidente que, mesmo sendo engenheiro, não esperava a implosão do World Trade Center após o jato lançar-se sobre as Torres Gêmeas. “Esperava apenas que alguns andares fossem destruídos”, disse ele.

 

Nas últimas décadas, a imagem tornou-se o testemunho casual dos fatos, interagindo com um interlocutor (público) que, avidamente curioso, assiste aos noticiários buscando tragédias. A revista Veja, em sua edição da semana passada, trás em sua capa uma foto horrível. Bombeiros espanhóis cobrindo corpos de pessoas mutiladas com a explosão dos vagões. O repórter foi mais rápido e fotografou o corpo dilacerado de uma mulher, que nos provoca nojo por pertencermos a uma raça que mata sem ter razão. Folheando a mesma revista, vemos fotos mais horrendas. Pedaços de corpos ao lado dos trilhos de trens. Corpos de pessoas … De seres humanos como eu e você !

 

Disse um alto-comandante durante a Segunda Guerra Mundial que o mundo não piorou. O que melhorou foi a comunicação. Os jornais tornaram-se mais ágeis para divulgar o que raça humana faz. As tragédias sempre existiram. Basta olhar para o passado e notar como os romanos se divertiam : jogando seus inimigos aos leões e realizando apostas !

 

Ainda me recordo de um jornal mostrado por meu pai na infância, de nome L´illustration, publicado na França em 1826, o qual trazia a notícia de que o Brasil tornara-se independente de Portugal. Raciocinei. D. Pedro I proclamou a independência em 1822 e por que somente quatro anos depois é que o fato foi notícia na Europa ? Na época, a notícia viajava a navio. Não haviam supersônicos ou telefones. Demoravam-se anos para saber que um monarca morreu ou um tirano massacrou colônias de seu território.

 

Com o tempo, o homem soube dominar (ou domar) o uso da informação. O magnata William Randolph Hearst (retratado no filme “Cidadão Kane”), dono de um império norte-americano de emissoras de rádio e jornais “fabricou” o estopim da Guerra Civil Espanhola na década de 30, publicando notícias forjadas que acabaram culminando na real insurreição da Espanha. Fotos de batalhas eram tiradas em ilhas próximas aos Estados Unidos e seus jornais traziam informações de que a Guerra já ultrapassava a zona urbana da Espanha. A história condenou esta ação ? De forma alguma ! Elogiou e elegeu Hearst como um político influente por sua ousadia e determinação.

 

Sites com fotos das explosões da Espanha na última semana são os mais visitados nos últimos dias. A busca pelo deplorável toma conta numa época de agilidade jornalística. Para todos, a informação está mais acessível.

 

Esta liberdade é prejudicial ou benéfica ? Não tira de nossas vistas a realidade, isso é certo. Mas, será que também não chega a ser um exemplo para outros mal intencionados ? Talvez isso seja até assunto para uma matéria futura.

 

Mas a dúvida ainda persiste : mudou o mundo ou mudei eu ? “Pare a terra que eu quero descer”…

 

* o autor é jornalista

 

Fundação

Quando ocorreu a fundação da ERJ Comunicações ?


  A ERJ Comunicações foi fundada em fevereiro de 1991 assessorando inicialmente as empresas de Piracicaba e de São Paulo no meio radiofônico, através de parceria com o Sistema Jornal de Rádio e TV que em Piracicaba mantém a Rádio 97 F.M. e a Rádio Alvorada A.M.


O passo importante para a concretização de seus negócios ocorreu em novembro de 1993, passando a atuar, em parceria com a empresa A Tribuna Piracicabana na área impressa.


Na segunda metade dos anos 90, a ERJ Comunicações passa a assessorar a Uniodonto de Piracicaba, e através do empenho de seu presidente, o empreendedor dr. Cláudio Roberto Zambello, fixa-se na assessoria empresarial voltada para a classe odontológica, sendo responsável por publicações impressas tanto para esta entidade quanto para a Uniodonto Paulista – Federação do Estado de São Paulo, Uniodonto Regional e mais tarde Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas de Piracicaba, Associação de Ex-Alunos de Endodontia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, entre outras.


 


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Como era verde o meu vale

Como era verde o meu vale


* por Edson Rontani Jr.


 


   “Como era verde o meu vale”, de John Ford. premiado em 1942 com o Oscar de melhor filme, sempre foi um de meus filmes preferidos e de muitos cinéfilos que assim se prezam. Na minha infância e adolescência, um de meus sonhos era assistir filmes desta espécie – preto e branco – na telona do cinema, através da qual eu poderia notar detalhes que a televisão não proporcionava.


   Aficionado pela sétima arte, sempre alimentei uma paixão condenada por meus pais, já que para assistir obras clássicas tinha que me privar do sono e passar madrugadas diante das “sessões corujas”, numa época em que vídeo-cassete ainda era um sonho e dvd nem havia sido idealizado.


   Mas, me lembro que nos anos 70 e início dos anos 80, Piracicaba me proporcionou ver obras hoje acessíveis para serem apreciadas em casa.


   Me lembro da minha infância, das idas ao Cine Politeama, situado em plena Praça José Bonifácio, onde hoje encontra-se o estacionamento do Banco Bradesco. O rememorar não cheira a pipoca ou Coca-Cola que hoje infestam os cinemas. Aliás, refrigerante só entrou na sala dos cinemas em Piracicaba na segunda metade dos anos 80. Antes, tínhamos de nos contentar com a água encanada do bebedouro. A minha recordação, então, não era da pipoca ou do refrigerante. Me recordo como se fosse hoje o cheiro das revistas novinhas que a criançada comprava antes das sessões na Banca de Revistas do Gianetti, situada embaixo da Rádio Difusora, que ainda hoje existe, mas sem os saudosos personagens da época, como o “seu” Gianetti ou o “seu” Balacini. Outra nostalgia que ainda hoje me remonta quase trinta anos atrás é o cheiro da doceria do “seu” Passarela, situada onde hoje está a porta de entrada do Banco Itaú. Ficava maravilhado com tantos baleiros de vidro, tantas guloseimas… Isso sim tinha cheiro de “ir ao cinema”!


   Me lembro de algumas passagens que o Politeama proporcionou na infância, pois foi ali que nos anos 70 fui testemunha da composição de “Os Trapalhões” iniciando-se com a dupla Dedé e Didi e finalizando-se como quarteto auxiliado pelo Mussum e pelo Zacarias. Foi lá também que vi o “rei” Roberto Carlos correndo a 300 km por hora ou em busca do diamante cor de rosa.


   Nesta época, a Praça José Bonifácio era o ponto de lazer do piracicabano. Era o nosso “shopping center”. Nos anos de 1980 e 1981, quando foi realizado o calçadão da Praça, quem não chegou a andar de bicicleta, jogar pingue-pongue ou xadrez no “Domingão” organizado pela Coordenadoria de Turismo (COOTUR) ?


   O Politeama também me frustou, pois, se não me engano, em 1977, fui assistir ao filme “Sansão e Dalila” – isso mesmo, aquele com o Vitor Mature de 1949! – e o bilheteiro não me deixou entrar por considerar o filme impróprio para uma criança ! “Em que uma história bíblica pode ferir a ingenuidade de uma criança de dez anos?”, pensei ? E note que falo de uma época muito longínqua do Big Brother e seus assimilados !   


   Outra passagem que o Politeama me proporcionou foi um dia ter me “encontrado” com o Mazzaropi na bilheteria do mesmo. “Será ele mesmo ?”, “Ele parece diferente !”, pensei, quando fui assistir um de seus últimos filmes. Crescido e com um conhecimento maior sobre o cinema, li em algum lugar que Mazzaropi não confiava na bilheteria dos distribuidores e para isso contratava pessoas para “auditar” a venda de bilhetes e os ingressos depositados na urna para conferir se os mesmos correspondiam à realidade. Numa destas “auditagem” ele mesmo chegou a vir a Piracicaba.


   Afora do meu tempo, acredito que ocorreu no início dos anos 60, uma história clássica que muitos piracicabanos já ouviram, quando alunos da ESALQ levaram um corvo em uma sacola de compras e, durante a exibição do filme, o soltaram no Politeama. Se é lenda ou não, eu não sei dizer. Não estava lá para confirmar. Mas, sei que o filme parou e foi uma arruaceira para prender a ave, a qual só foi pega quando caiu ao lado da tela de exibição.


   Ao sair do Politeama imaginava-me que, quando moço, teria dinheiro suficiente para comer uma porção de frango a passarinho na Brasserie ou tomar uma vitamina no Daytona olhando para o “carro de corrida” em tamanho natural pregado na parede. O Daytona fechou e em seu lugar está um banco. Eu cresci e meus pontos de lazer foram diferentes do imaginado.


   Com o seu fechamento, tínhamos o Cine Rívoli, na rua Benjamin Constant, como a maior sala da cidade. Foi lá também que vi os principais filmes dos Trapalhões e vi os primeiros filmes de séries como “De Volta para o Futuro” e “Indiana Jones”, nos anos 80.


   Ver filmes clássicos na grande tela continuava sendo minha obsessão. Só consegui matar esta vontade, acredito que entre 1982 e 1983, quando foi reinaugurado o Cine Broadway, na rua São José, onde situa-se hoje o Bingo Brodway – por isso o seu nome. Me lembro que, quando reinaugurado, a cidade toda foi assistir ao filme “A Lagoa Azul”, o filme mais água com açúcar da época, que emocionou platéias em todo o mundo.


   “Vamos ver ‘E o vento levou…´”, disse-me minha avó Julieta em 1982, quando o filme estava sendo reprisado no Broadway. Pensei : “ver Clark Gable e Vivien Leigh em uma tela maior de 20 polegadas ? …” Fui e me senti como se estivesse numa noite de entrega do Oscar. Apesar de pequeno, o Cine Broadway proporcionou o resgate de uma cultura deliciosa para mim na época. Foi lá que assisti ao “E o vento levou…”, “Ben-Hur” e tantos filmes que não mais dão audiência na tv mesmo que exibidos na madrugada.


   São saudades de um tempo que não volta mais. Nos cines Paulistinha ou Colonial nunca pisei. Cheguei a ir aos saudosos Cine Arte (no Teatro Municipal) e ao Cine Center 1 e 2 do Shopping Piracicaba.


   Os tempos hoje são outros. É … Como era verde o meu vale …


* o autor é jornalista

Acesso fotos 6

Fotos da comemoração do Torneio do Acesso de 1968



No carnaval de 1968, o Tremendão Humberto D’Abronzo (de chapéu) foi recebido nos clubes sociais e recreativos. A foto acima é do Clube de Campo.



O Rei Momo (o radialista Antonio José) daquele ano passeia pelos clubes junto ao presidente do XV Humberto D’Abronzo



Ainda no Clube de Campo



Diretores do Clube de Campo









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O Diário