Quem faz

 

Quem faz a ERJ COMUNICAÇÔES

 

Edson Rontani JúniorDiretor e jornalista responsável

 

Jornalista, radialista, repórter fotográfico profissional, crítico de arte (especialização em cinema) – Leia mais logo abaixo



 

Edson Rontani Júnior por ele mesmo

 

Não sei ao certo quando foi meu primeiro contato com o jornalismo. Sei que o interesse pela área veio através da inspiração de meu pai que, de 1948 a 1997, colaborou com os principais jornais e emissoras de rádio de Piracicaba como “A Folha de Piracicaba”, “O Jornal de Piracicaba”, “O Diário”, “O Democrata” e a famosa PRD-6 (Rádio Difusora de Piracicaba).

 

A história lega a Edson Rontani a criação no Brasil – leia “O Que é Fanzine” de Editora Brasiliense, 1988 – do fanzine, hoje um meio impresso muito difundido para divulgar assuntos de interesse de determinadas faixas sociais mas que, quando lançado em 1965, era uma alternativa dos pequenos diante dos grandes meios de comunicação dominados por poderosíssimos jornais. Na época, não havia a fotocopiadora popularmente difundida pela Xerox. Desenhos e fotos nos jornais do interior eram feitos através dos clichês – enormes carimbos matrizes substituídos depois pelas impressoras off-sets.

 

A iniciativa do velho Rontani era criar um veículo de comunicação para os aficionados ao desenhos e às histórias em quadrinhos, reproduzindo o que ele fazia manualmente com lápis preto e um caderno de escola aos oito anos de vida. Foi quando ele criou o “Ficção” o primeiro fanzine brasileiro rodado em um mimeógrafo a tinta e mantido até o início dos anos 70 com impressão em mimeógrafo a álcool.

 

Foi impulsionado por este ponto de norteio e foi com este mimeógrafo que fiz aos sete anos, em 1974, meu primeiro jornal. Tenho um exemplar dele ainda hoje, mas nem me lembro ao certo seu nome. Era um jornal de desenhos – ou esboços de um desenho, coisa típica de uma criança com esta idade – distribuído aos familiares. Algumas reproduções você pode ver acessando os links abaixo.

 

Em 1979, com 12 anos, começo a trabalhar profissionalmente num jornal – O Jornal do Povo, de propriedade do então prefeito de Piracicaba e hoje deputado federal João Herrmann Neto -, coordenando a página infantil tristemente denominada O Jornal do Povo Jr. Fui convidado pelo jornalista Paulo Sérgio Markum – hoje na tv – para coordenar a página junto aos primos Lorivaldo Bassete, José Fernando Bassete e Mauro Rontani. Dividia a redação com grandes amizades como Emílio Moretti, Walter Puga Jr. e outros. Tomei aí contato com o mundo do jornalismo pela primeira vez.

 

O Jornal do Povo naufragou logo em seguida por motivos políticos – ainda estávamos na época dos Generais. Em paralelo fiz diversos jornais impressos ora em mimeógrafo a álcool, ora em xerox. Vendia as edições para parentes e amigos e quando conseguia uma boa vendagem os xerocopiava na sede da Guarda Mirim situada na rua Boa Morte, quase esquina com a rua D. Pedro II. A dedicação era tanta que eu mesmo fazia as edições numa máquina de escrever e as entregava em minha estimada Caloi 10 azul que me fora ofertada por um tio – Pasqual D’Abronzo Neto – destinando a endereços de pessoas que depois tornaram-se grandes amigos como Antonio Carlos de Mendes Thame (atual deputado federal), Francisco Rodella e José Antonio de Moura (atual presidente da APCD-Piracicaba e meu dentista na época).

 

 

Em 1984, ingressei na Rádio Difusora F.M. na qual trabalhei até janeiro de 1989 na condição de sonoplasta, numa época em que disc-jokey existia apenas nos Estados Unidos. A foto acima, sou eu pilotando a Rádio Difusora FM (hoje 102 FM) no final dos anos 80. Em 1989, fui auxiliar a redação do jornalismo da Rádio Difusora A.M. trabalhando ao lado de meu inspirador Edirley Rodrigues e de meu mestre em radiofonia Roberto Turchi de Moraes (ex-vereador e hoje deputado estadual), além de pessoas como Waldemar Billia, Luiz Hercoton, Lair Braga, Cunha Netto e outros.

 

Neste meio tempo, prestei vestibular e fui conhecer toda a teoria do que na prática eu já conhecia há pelo menos 10 anos. De 1987 a 1990 frequentei as carteiras da Universidade Metodista de Piracicaba na qual fiz muitas amizades. Em paralelo, passei a escrever sobre filmes para revistas e jornais, em especial para O Diário de Piracicaba (veja nos links abaixo) na época em que era coordenador por Alfredo Barbara Neto e depois pelo Cecílio Elias Netto.

 

Com muita vontade e dedicação, coordenei o Departamento de Jornalismo do Sistema Jornal de Rádio e TV em Piracicaba, através da Rádio Alvorada A.M. de 1991 a 1998. Foi neste período que formei a maioria das amizades que mantenho atualmente.

 

Neste interim, continuo escrevendo as páginas de minha vida, batalhando com a ERJ COMUNICAÇÕES e sempre preocupado em preservar um jornalismo livre e que defenda a verdade.

 

LINKS para você você conhecer o início do criador da ERJ COMUNICAÇÕES

 

* Veja um um primeiros jornais impressos em mimeógrafo

 

* O tempo avança. O jornal começa a sair em xerox

 

* Até Snoopy era tema de matéria no jornal

 

* Página de humor do Jornal Piracicabano

 

* Coluna de cinema publicada em “O Diário” anos 80

 

* Em “O Diário” havia premiação sobre cinema no final dos anos 80

 

 

 

 

 


 

Confira aqui algumas matérias escritas por Edson Rontani Jr.

 

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